segunda-feira, 27 de abril de 2009

Assunto: ELEIÇÕES 2009 - ESTRATÉGIAS DE CAMPANHA

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ELEIÇÕES 2009 - ESTRATÉGIAS DE CAMPANHA

Alerta:

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ELEIÇÕES 2009 – ESTRATÉGIAS DE CAMPANHA

Prezados colegas,

Chamo a atenção de todos, pois este é o último texto que pretendo escrever sobre a próxima eleição da CBB. Nesta reta final de campanha algo está MUITO CLARO PRA MIM: Estamos diante de 02 estratégias distintas de campanha. A oposição querendo CONSTRUIR UM GRUPO DE BASQUETEIROS, baseado em um novo modelo de gestão REALMENTE PROFISSIONAL. Que mesmo não sendo um plano perfeito e dirigido por seres humanos imperfeitos, representa uma nova possibilidade para o basquete brasileiro.

Do lado contrário, a situação, onde sabemos que “SERÁ MAIS DO MESMO”, tentando DESTRUIR UM GRUPO DE BASQUETEIROS. Vejamos como tem sido a estratégia de campanha da situação:

Ao invés de apresentar planos, fazer reuniões para obter novas idéias dos presidentes, mobilizar a opinião pública, a situação se ocupa de criar boatos, subverter fatos e usar de diversos subterfúgios para continuar comandando a CBB. Vou citar alguns destes fatos ocorridos ao longo da campanha e que demonstram que a situação só caminha neste sentido, quando a ela liga ou visita um presidente:

1º. Ela diz para um presidente que “fulano, beltrano e sicrano” estão com a situação, mesmo sabendo que estes pertencem ao outro grupo. Com isso ela quer transparecer que tem a maioria. Contudo, sabemos que isso não é verdade;

2º. Ela liga para um presidente e faz linha cruzada. “Olha, beltrano está fechadíssimo conosco”. Logo depois, ela liga para o outro presidente e diz “Falei agora com Sicrano e ele está conosco”. O que ela quer com isso? Que um presidente desconfie da firmeza do outro;

3º. Outra estratégia é fazer acusações cruzadas. “Olha fulano falou mal de você”. “Beltrano não vai com a sua cara”. “Se sicrano assumir você estará fora”. Mais uma vez ela quer simplesmente dividir. ELA NÃO FAZ PROPOSTAS DE GOVERNO. NÃO APRESENTA IDÉIAS.

4º. Nesta mesma linha, como não tem resultados administrativos para mostrar, ela fica trazendo à tona casos do passado. “Lembra aquele desentendimento que você teve com fulano? Agora ele está no outro grupo”. Faz isso ao invés de pensar no futuro, tentando levar o presidente a pensar com sua raiva, sem pensar no basquete;

5º. Uma das mais usadas nesta campanha é dizer que fulano e beltrano estarão na administração da CBB. Antes de mais nada, a CBB terá de ser administrada por alguém. Mas o certo mesmo é que, além do Carlinhos e de acordo com o nosso programa, assumirá um profissional de mercado para ser o executivo chefe da entidade. Todo o resto é boato lançado pela situação. Mas, fazendo isso, o que ela quer? Quer mexer com os interesses individuais. O presidente pensa: “Se a situação diz que fulano e beltrano vão estar lá, então é melhor eu ficar aqui com a situação”. TODOS NÓS SABEMOS QUE O CERTO DA SITUAÇÃO SÃO MAIS 04 ANOS DE BOB, MANTEIGA E FONTANA. E com estes, os presidentes sempre foram tratados como segundo nível, pois eles são os donos da verdade.

6º. Ainda nesta linha, a situação, ao invés de apresentar propostas, chega para o presidente e diz: “a CBB já está loteada. Os cargos já estão definidos”. Primeiro que isto é MENTIRA. Segundo, que o que vimos hoje na CBB não é um loteamento e sim uma oligarquia comandada por 04 pessoas e só. Eles administram o dinheiro, a chave do almoxarifado, convocam as seleções e apresentam aos técnicos, entre outros. Fazem de tudo e não ouvem os presidentes. CASO ELES VENÇAM, CONTINUARÁ ASSIM, NÃO NOS ENGANEMOS;

7º. Os boatos chegam até envolver a saúde das pessoas. “Fulano está morrendo, não tem como ser presidente da CBB”. “Olha, o Carlinhos vai tirar o Sr. Édio e por isso ele quase enfartou coitado”. APROVEITO PARA MANDAR ESTE RECADO AOS FUNCIONÁRIOS DA CBB: NÃO HÁ PLANOS DE MUDANÇAS RADICAIS NO GRUPO DE COLABORADORES DA CBB. SABEMOS O VALOR DAS PESSOAS E RESPEITAMOS SUAS EXPERIÊNCIAS.

8º. Há tentativas de subverter fatos, como os da saída daqueles que compuseram a atual gestão. A situação diz: “tirei fulano porque ele queria regalias da CBB e por isso ele vai votar contra”. “Beltrano saiu porque é um mentiroso que queria dinheiro da CBB e eu descobri”, “sicrano me deve 100 mil Reais que eu emprestei para ele e como não quer me devolver, ele não vai continuar comigo”? SOMENTE FAÇO UMA PERGUNTA: JÁ OUVIRAM A VERSÃO DE CADA DOS PRESIDENTES PARA TODOS ESTES CASOS, QUE FORAM SUBVERTIDOS PELA SITUAÇÃO?

9º. Não posso citar os nomes dos colegas pois não tenho autorização deles, mas posso falar de mim, Telmo. A situação fala que eu a traí. Sei até as frases que usam: “aquele menino me traiu” “ele não vota em mim porque queria dinheiro e eu não dei”. É engraçada esta estratégia de desconstruir a imagem das pessoas. Como sabem que poucos vão ligar para saber se é verdade ou não, falam tudo de todos. Sobre os comentários, minha luta na oposição responde por mim.

10º. Também é engraçado como acham que estão lidando com crianças. SUBJULGAM A INTELIGÊNCIA DOS PRESIDENTES O TEMPO TODO. Passam anos sacaneando e perseguindo alguns colegas e, as vésperas da eleição, vêem com o discurso do arrependimento, admitindo erros, pedindo desculpas por ter excluindo presidente. Pedindo voto de confiança. 12 anos fazendo um monte de bobagens e agora dizendo que tudo irá mudar. Por que falam que vão mudar? Já que a chapa pró-basquete diz que vai haver mudanças e que todos querem melhorias para o basquete, então temos que fingir que haverá mudanças também.

11º. Sobre mudar. Mudar o que? Não há projeto que possamos avaliar. E NESTA ALTURA DO CAMPEONATO, ALGUÉM ACHA MESMO QUE A SITUAÇÃO IRÁ MUDAR? QUE PASSARÁ A CUMPRIR OS ACORDOS QUE DESCUMPRIU AO LONGO DE 12 ANOS? QUE IRÁ IMPLEMENTAR AS AÇÕES QUE DEIXOU DE IMPLEMENTAR NESTES ANOS TODOS?

12º. Durante a primeira fase da campanha também era muito usual a estratégia de não deixar o grupo se formar. A situação ligava e pedia para um colega presidente não ir às reuniões da oposição. Ficava pedindo aos colegas para não se comprometer. Simplesmente usava o argumento de que “não era bom” que o presidente fosse à reunião? Lógico que não era bom. Não era bom pra ele porque assim os colegas iriam se articular contra ele, vendo os erros de sua administração.

13º. Também durante toda a campanha, a situação repetiu: “haverá muitas traições em seu grupo”. Com isso ela pretendia promover a desconfiança entre os colegas presidentes que aderiram à oposição.

14º. Pessoalmente, essa tática de pedir que o colega presidente não freqüente uma reunião, é uma afronta a dignidade do colega. Tentar induzi-lo a não debater a modalidade a qual é responsável direto em seu estado. É um ato de desrespeito ao INDIVÍDUO E A DEMOCRACIA.

15º. No fim da campanha então, mediante tomada de consciência da derrota, além de todos os ataques pessoais ao Carlos Nunes, a situação vem apresentando a alguns colegas presidentes “promessas milagrosas, propostas irrecusáveis”. Nem vou debater quais “propostas irrecusáveis” são essas, pois não deve ser a apresentação de SUPER, HIPER, MEGA PROGRAMA REVOLUCIONÁRIO DE GESTÃO. Ou seja, lhe trato de bobo nestes anos todos e agora acho que posso lhe enganar, com desculpas oportunas, com promessas de última hora ou, até mesmo, que posso “comprar seu voto” com propostas escusas.

16º. Por fim, me atento as acusações ao Carlinhos. Agora dizem que ele roubou dinheiro no clube tal. Que tem processos aqui ou acolá, que ele saiu da CBB porque queria mais dinheiro, que foi um traidor já que era assessor da presidência. Bom, antes de mais nada, se a índole do Carlinhos era tão ruim assim, pergunto: Por que o Grego o manteve ao seu lado por 11 anos então? Só agora ele descobriu o que ele chama de “falcatruas”? Os colegas de federação que também fazem essas acusações e conviveram tantos anos com ele, participaram de tantos encontros, tantos jantares, vão se permitir atacar a honra dele só porque ele está na oposição agora? Em relação aos alegados processos, para se candidatar, o Carlinhos tomou o cuidado de buscar e possuir TODAS AS CERTIDÕES NEGATIVAS que existe por ai. Isso não seria uma boa resposta a estes questionamentos? Também as suas reeleições lá no Rio Grande do Sul não seriam uma prova de boa conduta?

Bom, em resumo, ao fazer sua campanha, a situação, ao invés de apresentar propostas e projetos, apresenta acusações, tentativas de desmoralizar o candidato adversário, ataques a sua vida pessoal, ataques aos integrantes da chapa pró-basquete, espalha boatos, inverdades, subverte fatos, tentam promover a desconfiança.

A Chapa Pró-basquete vem utilizando como estratégia a realização de reuniões constantes, desde o ano passado e já somando 06, sempre com grande participação de um expressivo número de presidentes. Em todas as reuniões temos tido a oportunidade de debater e desenvolver um projeto de gestão para o basquetebol brasileiro, sem a idéia de “EU SEI TUDO”. Este projeto também, além das contribuições dos colegas presidentes, tem tido a coordenação e assessoria de uma das melhores empresas de marketing e gestão esportiva do país, a Brunoro Sports Business.

Iremos vencer as eleições e uma nova era irá começar. Democrática, profissional e participativa.

Telmo Riomar

Espírito Santo

terça-feira, 14 de abril de 2009

Nunes: “Eu não teria condições de administrar a CBB sozinho. Precisamos de integração nacional”

Nunes: “Eu não teria condições de administrar a CBB sozinho. Precisamos de integração nacional”




Publicado por Adriano Albuquerque

O atual presidente da Federação Gaúcha de Basketball e candidato à presidência da Confederação Brasileira de Basketball, Carlos Nunes, recebeu o BasketBrasil na última segunda-feira (13/4) para uma entrevista exclusiva acerca de sua candidatura. Carlinhos, como é popularmente conhecido no meio basqueteiro, apresentou um discurso de profissionalização e união do basquete, e disse que trará os ídolos do basquete brasileiro, como Hortência, Paula e os campeões mundiais de 1959 e 63, para colaborarem com sua administração, caso seja eleito no dia 4 de maio de 2009. Dentro dessa união, Nunes afirmou também que apoiará a ABASU, comandada por seu adversário na eleição e ex-aliado, Gerasime “Grego” Bozikis.

Além disso, o candidato deu sua explicação para a denúncia do Prof Carlos Alex Soares, no site Draft Brasil, de irregularidades na convocação de uma assembleia geral para o adiamento das eleições na Federação Gaúcha. Nunes, que está no comando da FGB há 15 anos, garantiu que na CBB quer implementar apenas uma reeleição, e a necessidade de eleição para o vice-presidente; declarou apoio total à Liga Nacional de Basquete e à organização do basquete brasileiro em ligas; assegurou que os atuais técnicos das Seleções adultas, Moncho Monsalve e Paulo Bassul, seguem nos respectivos postos neste ano; e contou ter fechado já com 14 federações para a eleição, número que ele espera que chegue a 18.

Confira a íntegra da entrevista:

BASKETBRASIL: Quais são os principais problemas que você identifica no basquete brasileiro atualmente?

CARLOS NUNES: O principal problema que nós temos hoje é a credibilidade do basquete perante os apoiadores. Nós temos o apoio da Eletrobrás, mas não é o suficiente. Para o trabalho de base que a gente está se propondo, precisamos procurar outros parceiros. Na verdade, nós não temos um produto hoje em dia, ele está em baixa. Nós estamos perdendo para vôlei, futsal, até para o handebol. Nós estamos propondo fazer um grande simpósio com todos os basqueteiros, com as pessoas que gostam e querem fazer basquete, para nós fazermos um plano para conseguirmos galgar de novo o posto que nos é devido, ou seja, estar abaixo apenas do futebol.

Como você pretende massificar a prática do basquete e torná-lo um produto rentável, com credibilidade e visibilidade?

Principalmente, nós temos de profissionalizar; se não profissionalizarmos, não tem como. Massificação, até que já há um trabalho sendo feito. O que já vem sendo bem feito, temos de manter e tentar ampliar. Uma massificação está sendo feita, modestamente. Queremos encontrar parceiros que nos ajudem a implementar ainda mais essa massificação. Mas tudo passa por uma profissionalização; sem isso, não temos como desenvolver.

Explique o modelo de gestão que você pretende adotar.

Principalmente envolvendo as federações e, em outro segmento, os clubes. As federações são quem faz basquete no Brasil, e nós precisamos apoiá-las e dar condições para que elas possam desenvolver o basquete em todos os seus estados. E depois, num segundo plano, nós vamos chamar os clubes, que são os divulgadores do nosso basquete, principalmente o basquete adulto masculino, e nós também faremos um estudo em conjunto. Essa liga (LNB) que está aí é uma ótima coisa que aconteceu. Temos de dar todo o apoio a ela. E tem outra coisa, nós temos de ver também o feminino, ele não pode ficar atrás, pois o feminino é o naipe que nos traz medalha, é o naipe em que vamos participar de Olimpíada, então não podemos esquecer do feminino. Muito pelo contrário, nós temos de dar uma igualdade de condições ao feminino como damos para o masculino.

Como será a relação entre a CBB e a Liga Nacional de Basquete?

A mais saudável possível. Nós temos de apoiar. Quem sabe de suas dificuldades são os clubes, não é a CBB, então temos de apoiá-los sempre, dando condições de que possam desenvolver mais do que estão fazendo. Já está ótimo o que estão fazendo, o campeonato está com visibilidade, todos os clubes estão envolvidos, os clubes paulistas estão participando, então daqui só temos a progredir. E depois, estudarmos uma maneira de envolver o pessoal do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Pelo feminino, o que pode ser feito? O que você está vendo ser feito errado e acha que pode ser feito melhor?

Errado eu não digo, nós partimos da premissa seguinte: nós vamos tentar fazer melhor, chamando o pessoal que entende de feminino, que está envolvido. Uma coisa que nós queremos resgatar, por exemplo: a Hortência, quer nome maior hoje em dia no basquete feminino que ela? Que a Paula, a Janeth? Vamos chamá-las! Vamos ver no que elas podem nos ajudar, se elas têm vontade de colaborar, de alavancar ainda mais o basquete feminino. É isso que vamos fazer.

Essa é uma das críticas sobre a administração Grego, o afastamento de figuras importantes do basquete, os ex-jogadores consagrados (os campeões mundiais, a Hortência e as jogadoras da geração 94, os caras do Pan de Indianápolis). Como você pretende dar mais participação a estes ex-atletas no processo de gestão?

Vamos chamá-los, fazer um simpósio, não só do feminino, mas do masculino também. Os campeões mundiais que estão aí têm uma bagagem tremenda que pode ser muito útil. Não quer dizer que eles vão participar da administração, mas eles vão opinar, vão dar sugestões, e nós vamos tentar compilar isso tudo.

Qual será o papel de José Carlos Brunoro em sua administração?

O Brunoro vai cuidar do departamento de marketing, e algumas vezes ele também poderá dar uma consultoria, mas o forte dele é o marketing.

Qual o modelo que pretende implantar para os campeonatos nacionais de base de maneira a não desperdiçar talentos? O que faria de diferente em relação à atual administração no trabalho de base?

Estamos propondo colocar as pessoas certas nos lugares certos, e com certeza o lugar do presidente não será no departamento técnico. Nós vamos procurar um profissional para gerir o departamento técnico. Claro que o presidente vai ter o seu conhecimento, vai dar o seu aval, mas nós vamos procurar as pessoas que entendam de basquete, e que possam programar, ou modificar, ou mesmo continuar, ou ampliar o modelo que estamos aí atualmente. Mas te digo o seguinte: o departamento técnico vai ter uma pessoa capaz.

Muito se reclama dos fundamentos precários de nossos jogadores e de uma suposta falta de atualização dos treinadores brasileiros, que está prejudicando a formação de nossas próximas gerações. Há muito tempo se cobra a formação de uma Escola Nacional de Técnicos. Esta é uma de suas metas? Como tornar este desejo em realidade?

Isso é importantíssimo, até porque hoje em dia temos um técnico estrangeiro. Nós temos técnicos capazes. Essa escola de técnicos é importantíssima e já há um embrião disso na atual administração. Vamos ver como é, vamos chamar, tem gente muito importante e capaz que quer dar sua colaboração na escola de técnicos. Vamos chamar os técnicos e ver como podemos fazer isso.

Você planeja algum programa de intercâmbio para os treinadores brasileiros em equipes europeias ou americanas?

Isso é parte técnica, mas com certeza, nós temos que ter isso. Um técnico nosso tem que ter uma visão ampla do que está acontecendo, tecnicamente, em todo o mundo. O caminho é esse. Ou vai um técnico para fazer estágio na Espanha ou onde o departamento técnico acha melhor, ou então se traz um técnico aqui para fazer clínicas, passar um tempo aqui entrosado com nossos técnicos para passar essa visão.

Moncho Monsalve e Paulo Bassul continuam como técnicos da Seleção adulta se você for eleito, ou você tem outros nomes em mente?

Nós não vamos mexer em nada agora, até porque tem uma Copa América em agosto, a masculina, no México, e tem outra em Cuiabá, feminina, em setembro. Seria uma temeridade nós mexermos naquilo que já está sendo programado e executado, visando esses dois importantíssimos campeonatos. Até uma segunda ordem ou segunda visão, Moncho Monsalve e Paulinho Bassul continuam.

Você diz romper com o continuísmo, mas muito se reclama pela comunidade basqueteira sobre sua associação de 12 anos com Grego. Como você responde à desconfiança em relação à sua orientação?

Eu acho que essa desconfiança já não existe mais, dado que lá no início se dizia que nada mais seria que um acerto, que perto da eleição nós abriríamos mão e o Grego seria reeleito. Eu fiquei 12 anos junto com o Grego. Aprendi muita coisa e vi que muita coisa está… Não é que esteja errada, mas que pode ser modificada para o bem do basquete. A atual administração está lá há 12 anos; naturalmente, tem esse desgaste. A gente precisa dar uma sacudida. Vamos botar sangue novo. Outra coisa, é uma administração essencialmente centralizadora; nós queremos abrir isso. Vamos formar conselhos consultivos com as federações, vamos chamar esse pessoal que é do basquete e entende do basquete para conversarmos, e formatarmos uma grande administração.

Por que você decidiu romper com Grego?

Nós vimos que muitas coisas não tinham o desenvolvimento e não têm uma certa perspectiva dada a centralização. A CBB hoje é gerida por só duas pessoas: o Grego e o departamento técnico. Para uma entidade da dimensão que é a Confederação Brasileira de Basketball, que rege todo o basquete nacional, não tem como. Eu sempre digo: a Confederação não desenvolveu; ela inchou, e não tem mais como inchar, senão explode, então ela tem que se desenvolver. É isso que estamos propondo, um desenvolvimento maior, um desenvolvimento dentro do profissionalismo.

Você disse ser contra reeleições indefinidas, mas muitos trazem à tona o fato de você estar à frente da Federação Gaúcha há 15 anos. Por que o público deve esperar que seja diferente na CBB?

As federações são uma outra conotação. Posso falar pela minha federação; as outras, não sei. Na minha federação, estou à frente porque ninguém queria! Agora mesmo, com a minha candidatura, surgiram dois grupos para concorrer à eleição. O que eu fiz: chamei os dois e disse, “Vocês se acertem, que eu estou fora. Qualquer resultado que for a eleição, eu estou fora. Agora, tratem vocês de tocarem o basquete gaúcho, que bom que tenha gente que queira trabalhar”. No Rio Grande do Sul, eu sempre fui reeleito por aclamação, não tinha gente, ninguém queria trabalhar… Agora não, graças a Deus surgiram dois grupos, se bem que alguns integrantes de um segundo grupo já desistiram. Viram que a coisa não é fácil, é pouco rentável para a pessoa do presidente, cada um tem a sua profissão e acha que lá ganha mais. Eu, por exemplo, sou empresário, tenho lojas e sou aposentado, então tenho esse tempo disponível.

Agora, na CBB, pretendemos implantar somente uma reeleição. Isso que vamos propor de mudança no estatuto, e vamos propor também uma vice-presidência eleita, não indicada. O estatuto da CBB, atualmente, é um excrecência, não tem vice-presidente eleito, ele é nomeado pelo presidente, e isso não pode acontecer. Todas as federações nacionais têm vice-presidentes eleitos, e na CBB faremos isso também.

Falando em desistências, o Toni Chakmati vem com uma campanha que está por baixo (NOTA DO EDITOR: pouco depois desta entrevista, Chakmati anunciou oficialmente sua desistência da eleição). Vocês têm conversas para uma possível associação, têm alguma aproximação em vista disso?

Sim, nós temos conversado muito, e até porque o Toni Chakmati também é oposição, e as oposições são convergentes, não são divergentes. Tenho certeza que, em mais uma semana ou 10 dias, nós vamos conseguir uma integração entre as duas chapas.

Com quantos votos de presidentes de federação você conta hoje?

Nós contamos, das três reuniões que nós fizemos, nós fechamos com 14, mas até a eleição, vamos fechar com 18, com certeza.

Como será a relação da CBB com os atletas convocados para a Seleção Brasileira?? Haverá uma central de comunicação com os jogadores mantendo contato durante o ano? Como será diferente da atual administração?

Já há uma aproximação da atual administração com os jogadores que estão lá fora. Já está bem diferente daquele ambiente que foi na convocação anterior. Ontem (domingo 12/4) mesmo, eu vi uma entrevista do (Anderson) Varejão dizendo que, ao terminar o campeonato da NBA, ele se apresenta aqui. O nosso papel, quando formos eleitos, vai ser ampliar isso e dar as condições que eles acham que tem de ter, que foi uma grande divergência que houve com a atual administração. Eles propunham algum tipo de organização e, no entendimento deles, a atual organização não dava isso. Nós queremos chamá-los e perguntar o que está faltando, para eles se integrarem e proporcionarem esse desejo de todos os basqueteiros de se classificar às Olimpíadas.

Como você vai lidar com os pagamentos de seguro para as liberações de jogadores da NBA e Europa?

Profissionalmente. Tem que se ver o que se exige e nós temos de fazer o seguro, sem dúvida nenhuma. Mas da NBA, sempre foi feito o seguro, porque se não paga o seguro, eles não liberam os meninos. Há uma divergência - que eu não sei mesmo trabalhando lá dentro, não tinha conhecimento porque minha área era outra, não era área técnica - há algum problema de seguro com as meninas, as atletas convocadas que não tinham seguro. Mas isso é facílimo de resolver, é só chegar numa seguradora ou num entendido, e ver como a gente pode fazer para elas serem cobertas.

Você está de olho no que vem sendo feito pela Liga Nordeste de Basquete? Acha que o exemplo dela pode ser aplicado às demais regiões do país, e como integrá-la ao que vem sendo realizado no basquete do resto do país?

Nós tivemos uma reunião com o Kouros (Monadjeni), presidente da LNB, e manifestamos a ele - e foi até uma conjuminação de ideias - de que nós temos de criar também uma liga Norte-Nordeste para integrá-las aqui. Essa Liga Nordeste, eu não conheço a fundo, mas pelo que eu vejo, ela tem uma boa representatividade e uma boa organização. A CBB não vai interferir nisso sem primeiro a atual liga chegar e nos chamar para compor junto, porque nós achamos que é um assunto da atual liga. Se eles tiverem interesse de ampliar a liga ao Norte/Nordeste, nós vamos dar apoio. Se eles disserem que não interessa, aí sim nós vamos entrar. Uma coisa é certa: vai haver liga no Norte/Nordeste.

Fale mais sobre suas principais realizações durante sua gestão na FGB.

Nós estamos lá desde 1994. Nosso forte lá são as categorias de base. Quando eu assumi lá, em 94, foi o último ano que uma equipe adulta ganhou um campeonato brasileiro, que foi o Corinthians de Santa Cruz, com o Ary Vidal. Depois, as equipes adultas nunca galgaram ao posto de campeão. Nós nos dedicamos mais à base, e isso vai bem, haja visto todos os atletas que a gente põe no cenário nacional. Nós temos um forte lá que já vai para 13 anos, que é o Sul-Americano de Mini, Mirim e Infantil. São 15 dias, na última quinzena de julho, que na primeira semana vão atletas de 10 a 13 anos, ambos os naipes, e na segunda semana, atletas de 14 e 15 anos, ambos os naipes. Nós conseguimos reunir, nesses 15 dias, uma base de 750 crianças. Vem equipes de todo o Brasil, até de Manaus. Recife, Minas Gerais, principalmente São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Uruguai, Argentina e Paraguai. Nós fizemos um grande campeonato lá e isso tem um impulso muito grande no nosso basquete de base no RS.

Quando nós tínhamos os bingos - que infelizmente, para nós, acabou, mas lá nós tínhamos uma receita, um aporte muito bom, onde nós podíamos planejar as nossas equipes e seleções. Enquanto existiram os bingos, nós éramos o segundo no ranking nacional, só perdíamos para São Paulo. Fomos campeões brasileiros… Com o investimento do bingo, nós podíamos organizar uma seleção. Quando terminou o bingo, nós ficamos sem apoio algum. O governo gaúcho, tanto estadual quanto municipal, não tem o perfil de ajudar não só o basquete, mas não tem o perfil de ajudar o esporte amador. Lá, é tudo dirigido para a dupla Gre-Nal. É um chorinho, mas vale a pena dizer. Até o banco oficial patrocina a dupla Gre-Nal. As outras federações ficam relegadas ao segundo plano e elas se mantêm graças ao esforço de seus presidentes; é assim com o vôlei, com o judô, com a natação, com o futsal… O futsal ainda tem um mecenas, em Garibaldi, o (Clóvis) Tramontina, essa potência que é a Tramontina, e ainda bem que o futsal tem uma pessoa como essa para apoiar.

Mas nós outros não, e fazemos o que podemos. Os clubes lá são muito sacrificados, porque arcam com tudo sozinhos. Se não são os clubes, o basquete gaúcho teria uma série de dificuldades. Sorte que nós temos os clubes, agora nós ampliamos; abrimos há cinco anos para os colégios particulares, que também tem um trabalho muito bom na base, tanto masculino quanto feminino. E demos incentivo às ligas. Lá tem liga em Passo Fundo, estamos incentivando uma liga em Pelotas, e essas ligas também fazem basquete, isso que nos interessa.

Falando em liga: fora da liga NBB, o basquete masculino está parado no resto do país. A solução seria isso, ligas para os times menores que não terão acesso à LNB?

Na minha opinião sim, mas veja bem, não é que o basquete esteja parado; o basquete não tem divulgação. Até entendemos; como o produto está fraco, não há uma exposição, mas olha, se joga basquete em todo o Brasil. Se você for a Manaus, lá tem campeonato. Se você for ao Amapá, lá eles fazem um campeonato rápido com gente de todo o Brasil, bastante equipe. Nós precisamos incentivar esse pessoal e eu sou a favor das ligas. A Confederação tem que cuidar das seleções brasileiras, e as ligas cuidam dos jogos, da divulgação, da exposição, de seus clubes… Não sei se meus colegas de federação concordam com isso. Eu, no Rio Grande do Sul, dou todo o apoio às ligas, porque acho que, pelo menos no RS, o caminho da massificação e da projeção do basquete são as ligas.

Qual sua posição quanto aos recursos da Lei Agnelo-Piva? Ela deve ir para os clubes formadores ou para as federações?

Isso é muito difícil, porque clube formador… Vamos exemplificar na minha terra, a Sogipa. Saiu um atleta de lá com 12, 13 anos para o Pinheiros, em São Paulo, e é lá que ele explode. Quem foi o clube formador? Foi a Sogipa, que iniciou, ou foi o Pinheiros? Acho que os recursos da Lei Agnelo-Piva tem que ser direcionados às federações, e estas, dentro de um critério rígido, têm de aplicar no que se propõe. Vai ser aplicado nas categorias de base, nas ajudas de atletas… Tem N planos sobre isso, N projetos. O que falta só é um direcionamento e alguém que coordene isso. Falando sempre na federação gaúcha, onde tenho domínio: se me mandam uma verba, digamos, R$ 50 mil, vai se chamar os clubes e dizer, “Nós temos R$ 50 mil, onde vamos aplicar?” E aí, os clubes vão decidir. Naquela época de vaca gorda, quando tínhamos patrocínio, nós chamávamos os clubes. Lá no Sul, foi feito o seguinte, era proporcional ao número de equipes que cada clube tinha. Um clube tinha duas categorias, levava um valor X; outro clube já tinha 14 categorias, levava valor Y. Era proporcional. Isso sempre deu certo, pelo menos no Sul. Não sei se aqui poderia ser feito isso. Esse dinheiro da Lei Agnelo-Piva não depende de nós, porque quem vai decidir isso é o COB e o Governo. Cabe a nós nos adaptarmos.

Você concorda com a divisão do repasse das verbas da Lei Agnelo-Piva por meritocracia, resultado olímpico?

Agora, eu não concordaria porque não fomos às Olimpíadas, embora participemos com o feminino. Se depender das confederações decidirem, acho que cabe uma conversa, uma tratativa, um desenvolvimento de ideias para ver o que é melhor: se é distribuir proporcionalmente ou ficar como está.

Você pode explicar o episódio da assembleia geral extraordinária que resultou na sua última reeleição na FGB?

Como nós éramos candidatos e surgiram essas duas chapas, duas equipes filiadas, que foram o Corinthians de Santa Maria e o Caxias Basquete, propuseram que a eleição fosse feita depois da eleição da CBB, porque eles teriam tempo de conversar com esse pessoal que vai entrar. Eles estavam acostumados com a nossa gestão. Nossa gestão sempre foi aberta; os campeonatos do Rio Grande do Sul são organizados pelos clubes, eles que dizem como querem jogar. Nós só vamos lá coordenar a reunião técnica. São eles que dizem, “vamos fazer isso, fazer aquilo, jogar assim, vamos jogar assado”. É perfeitamente entendível, porque são eles que arcam com as despesas, a federação não entra com nada. Esses dois clubes propuseram que fizéssemos a eleição depois da CBB, até para eles terem tempo de conhecer as duas chapas, seus planos, e ver se eu iria desistir ou não ia.

Para isso, precisa ter uma assembleia geral, é estatutário, porque isso exige uma modificação de estatuto, que dizia que a eleição tinha de ser em janeiro. Então nós temos de mudar o estatuto para botar a eleição para junho, como foi feito, mas para isso precisa ter uma assembleia geral e um determinado número de filiados, porque senão não adianta. Nós tínhamos 21 filiados; se fosse só dois ou três, não tinha como fazer isso. Então o que se faz: em qualquer entidade, isso é normal. Por exemplo, o clube lá de Livramento, que são quase 600km da capital, iria lá à assembleia para, em uma hora, porque não dura mais do que isso, é perguntar “Vamos fazer a prorrogação? Quem estiver de acordo, fica sentado; quem não estiver de acordo, levanta”. Então eles dizem que vão mandar uma procuração. Ótimo, então eu tenho que dar um nome de alguma pessoa para representar o clube. Isso é uma coisa legal, se não fosse legal, o cartório não aceitava!

O que nós fizemos: quais são as pessoas que estão mais à disposição? Era dia de semana. Nós convidamos alguns árbitros para serem representantes, convidamos dois advogados, tinha técnicos; o Corinthians de Santa Cruz mesmo não mandou o presidente ou o diretor, mandou o técnico, com uma procuração. São os clubes que mandam. Nós não impusemos, “Tem que mandar procuração para fulano!” Foram os clubes que disseram, “Não posso ir”, tu não podes vir? Então qual é o procurador? “Me dá o nome aí que eu mando a procuração”. Não tem polêmica nenhuma. Eram 21 clubes; 19 foram a favor da prorrogação, só dois não foram, e desses dois, que falaram da procuração de árbitros, por paradoxal que seja, um deles era procuração, foi representante do clube que levou uma procuração, fez a mesma coisa! Então é legal. Não tem nenhuma questão inibidora, ou desconforto em se falar nisso, porque se não fosse legal, a gente não conseguia registrar em cartório a ata, nem a operação estatutária.

A ABASU, presidida por Grego, deve ser admitida em breve pela Fiba Américas como entidade responsável pelo basquete sul-americano. Como será a relação da CBB com a nova organização?

A mais colaborativa possível. Eu entendo que a eleição é dia 4 de maio; qualquer resultado que for, nós temos que pensar sempre no basquete. Se nós ganharmos, vamos dar todo o apoio a ABASU com o Grego dirigindo, até porque já faz algum tempo que nós não temos mais esse cargo de presidente da antiga Sul-Americana, sempre foi dado aos argentinos. Agora é um brasileiro, temos que dar toda a força e colaboração ao Grego. Se nós perdermos a eleição, que eu acho difícil, nós também vamos dar todo o apoio à Confederação para ver se conseguimos tirar o basquete da estagnação. Mas, acho que tudo vai se arrumar direitinho: nós vamos ganhar a eleição, já temos gente, temos número suficiente para ganhar, e vamos dar apoio forte ao Grego na ABASU para que o Brasil volte a despontar novamente como um líder do basquete sul-americano.

Deixe sua mensagem para a comunidade do basquete.

Estamos trabalhando com todo o interesse de que o basquete volte a ocupar o lugar que merece aqui no cenário nacional. Nós estamos imbuídos de alavancar, de puxar, de unir todos os basqueteiros que gostam da modalidade e queiram trabalhar. Nós estamos imbuídos de profissionalizar essa modalidade, porque entendemos que é o único caminho para que a gente possa, de novo, ter a projeção que tínhamos antes. É o único caminho que podemos almejar uma conquista de vaga nas Olimpíadas. Nós estamos trabahando para isso, e não podemos fazer isso sozinhos, de jeito nenhum. Já me disseram assim: “o gaúcho não tem condições de gerir uma confederação”. Eu concordo com eles, não tenho, mas se eu for sozinho. Se é para ficar como está o modelo atual, eu tenho mais do que sobras de condições de gerir, mas pelo que se propõe e pelo que o basquete exige, hoje, eu não teria condições de administrar sozinho. Nós precisamos de parceria, de um suporte como é em São Paulo, onde está o maior basquete do Brasil, nós precisamos de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Amazonas… Precisamos de uma integração nacional, sejam eles oposição à nossa chapa ou não. Nós acreditamos que dia 4 de maio, às 15h, como está tudo resolvido, isso daí termina e todos nós devemos encarar o desenvolvimento do basquete. temos de trabalhar em conjunto. Vamos deixar essas questiuncas de eleição para daqui a quatro anos.

Quais são os próximos passos da sua campanha?

Nós temos uma reunião amanhã (terça-feira) em Recife, de lá vamos a Campo Grande, onde temos uma reunião com o Senador Delcídio (Amaral). De Campo Grande retornamos ao Ceará, onde daremos uma palestra aos clubes filiados, e do Ceará devemos ir ao Maranhão, que mesmo sendo reduto da oposição, estamos indo para divulgar nosso plano, pois eles também tem direito a tomarem conhecimento do que estamos propondo.

Adriano Albuquerque Está no BasketBrasil desde 2005 e escreve sobre basquete em geral.
Outros artigos publicados por Adriano Albuquerque


Fonte: BasketBrasil

domingo, 12 de abril de 2009

A Vez do Dirigente, por Chiaretto Costa

A Vez do Dirigente, por Chiaretto Costa

Um novo momento da história do nosso basquete pode começar a partir de maio próximo: A eleição de um dirigente renovador. Ao longo do tempo, desde meados do século passado, técnicos e atletas se destacaram por sua contribuição decisiva para o surgimento da potência mundial que se tornou o basquetebol brasileiro, com três títulos mundiais, dois no masculino e o recente feminino e uma vitória histórica masculina pan-americana, contra os hegemônicos norte-americanos, na casa deles.

Moacir Daiuto foi o técnico que começou a redesenhar o mapa do basquete mundial amealhando o bronze das Olimpíadas de ’48 em Londres para o Brasil, nos colocando de vez no cenário como importante centro de formação do esporte. Mas sua contribuição foi mais longe, dentro da USP, construindo as bases científicas do basquete. O grande Kanela, vencedor nato, um grande competidor, um exemplo de obstinação. Pedro Murilla Fuentes, Pedroca, que inventou a Franca basqueteira. E atrás deles vieram José Medalha, Hélio Rubens, Ari Vidal e tantos outros, portando características peculiares aos mesmos.

Essas gerações de técnicos tiveram a parceria utópica dos atletas dos respectivos times que dirigiam pelo amor ao jogo. Quando não se pensava em utilizar uma camisa para fazer uma propaganda de produtos e pagar ao melhor jogador para se vestir com o nome de uma marca, Algodão, Wlamir, Norminha, Maria Helena e aqueles todos que sabemos o nome, bancaram num sacrifício inconsciente a explosão da inteligente geração Oscar e Marcel, Hortência e Paula, que souberam maximizar seus ganhos com a profissionalização do atleta, favorecendo o estrelato milionário atual de Nenê, Leandrinho e Anderson Varejão.

Mesmo com toda a incompetência dos dirigentes que estiveram à frente da CBB ao longo desse período, e não quero falar em amadorismo dos mesmos para não se pensar que as gafes e as trapalhadas cometidas até agora, eram apenas desconhecimento do contexto, mas sim uma ávida vontade de se utilizar para deleite pessoal de viagens e situações diversas que o cargo máximo do basquete pode oferecer, e ainda assim, somos brilhantes. Ovacionados, homenageados, Hall da Fama.

Então, para quem não vê uma luz no fim do túnel, olhem o que a chapa Pro Basquete do candidato Carlos Nunes, está nos oferecendo para mudar o tenebroso momento.

Brunoro: Um dos mais capacitados profissionais do marketing esportivo do país. Trabalha para o grupo Pão de Açúcar. Foi marqueteiro do Palmeiras e técnico bem sucedido de Vôlei. Disse recentemente que o basquete vai ser o último grande trabalho da vida dele no esporte brasileiro. É pouco?

Interlocução: Carlos Nunes tem conversado com todos os dirigentes do basquete nacional, os que desejam, é lógico. Tem dono de time grande do passado que já disse que se entra a nova proposta reabre o time.

Respaldo: Nunes tem conseguido apoios de personalidades do basquete nacional como Hortência e José Medalha que tornaram pública sua opinião.

Desapego: No dia do lançamento da campanha, Carlos Nunes já disparou que é contra reeleição indefinida, sinal de que está disposto a passar adiante o cargo, disposto a largar o osso.

Agora, é a vez do dirigente. Podemos considerar esses itens suficientes para voltar ao desenho original do mapa do basket mundial. Nós, técnicos, atletas e amantes do basquete, já fizemos muito, doamos parte das nossas vidas e emoções para construir essa obra que estará sempre por finalizar.

A chapa Pro Basquete reúne um grupo de presidentes de federações e colaboradores capacitados, aberta a quem queira se juntar a ela, das mais diversas áreas da organização desportiva, numa tentativa coletiva de, no presente, reconstruir o futuro. Por isso a defendo de forma muito consciente e desprendida. Entendo que as opiniões em contrário vão apontar as falhas e defeitos na equipe, mas sei que os defeitos existem, mas o sentimento comum a todos é que o fundo do poço chegou. O Brasil todo, dentro e fora do basquete, não agüenta mais a inércia administrativa da CBB e a nova chapa respira ares idealistas como tem que ser com quem ama o esporte. Nosso objetivo deve ser derrotar os EUA na final das Olimpíadas.

Eu me recuso a pensar numa derrota Carlista em maio, ainda percebendo que a maioria dos presidentes de federação não acredita mais na capacidade administrativa do Grego, que insiste em dizer que a possui e vai mostrar, só “precisa de mais tempo”. Esperamos ainda que a eleição não seja decidida com impugnações de votos, o que acho bem possível de ser tentado pela situação e uma reeleição do Grego seria o golpe final nas esperanças de quem acompanha a vida do basquete.

Quanto a Carlos Nunes, que venha a vitória. Vencendo, terá grande responsabilidade. Aquela cadeira precisa ser utilizada de acordo com a natureza para que fora criada, por Dauito, por Wlamir, por Oscar, por Hortência, mas também pelo professor Hugo, da quadra de terra e seus pequenos atletas, a implantação do projeto Pro Basquete é a garantia do sucesso e da volta dos sorrisos ao nosso basquete. O presidente da CBB não tem mais o direito de nos decepcionar, de provocar engasgo de tristeza, mas sim de emoção por novas e constantes conquistas.

Chiaretto Costa

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FONTE: Draft Brasil

segunda-feira, 6 de abril de 2009

NOTÍCIAS




Parece até que o filme foi repetido, Mas, mais uma vez, brilha a estrela do Alisson Macedo nº 8 do Barão do Solimões. No 2º/3 Play-Off, jogo contra o Colégio Objetivo, válido pela Final da 4ª Copa SECEL de Basquetebol Juvenil Masculino, uma realização da Federação Rondoniense de Basquetebol - FRB. Com 18 pontos deste jovem atleta (Alisson) que acabou de sair da categoria infantil defendendo o Município de Guajará Mirim. A equipe do Barão com a Dupla DANE (Danilo e Neto), venceu também 0 2º jogo e sagrou-se CAMPEÃO JUVENIL MASCULINO de 2009. A vitória da equipe do Barão do Solimões com uma diferença de 16 pontos, foi tranquila, mesmo com a marcação forte do Objetivo. Placar do Jogo: BARÃO 78 X 62 OBJETIVO (17x11, 17x17, 17x13 e 27x21). A equipe do Barão invencível neste ano (7 jogos=7vitórias), passa a ser o alvo de todos os técnicos do Juv. Masculino para quebrar esta sequência.






A equipe do Barão sagrou-se CAMPEÃO com: Adson Higor (01 pt), Rômulo Santos (12 pts), João Marcos (08 pts), Fernando Nascimento (04 pts), Alisson Macedo (18 pts), Danilo Monteiro (12 pts), Bruno, Thiago. Alexandre (04 pts), Tiago P. (04 pts), Osvaldo Neto (15 pts)e Pedro Henrique.






A equipe do Objetivo Vice-Campeão, jogou com: José Neto (02 pts), Celso José (03 pts), Bruno César (02 pts), Joaquim Candido, Tarik Souza (21 pts), Algenir Aguiar (02 pts), Matheus Rabelo, Luan Santos (08 pts), Thales Souza (02 pts), Paulo André e Matheus Ayrick (22 pts).





A equipe do Dom Bosco 3º Lugar jogou e venceu o Instituto Maria Auxiliadora no 2º/3 Play Off da Decisão de 3º Lugar. Placar DB 69 x 43 IMA (18x15, 25x08, 16x08 e 10x12). DOM BOSCO jogou com: Luis Felipe, Marcos Augusto (02 pts), Carlos Ferreira, Paulo Vitor (11 pts), Hugo Miguel (13 pts), Felipe Amaral (02 pts), Lucas Duarte (09 pts), Daniel Leite (02 pts), Fueth Mourão (09 pts), Nélio (08 pts) e Daniel Augusto (13 pts).





O IMA 4º Lugar jogou com: Tiago Meireles (03 pts), Túlio Guilherme (03 pts), Marlon Ribeiro, Vitor Hugo (06 pts), Bráulio B. (02 pts), Anderson F., Iago Chassot (08 pts), Lucas Soté, Nilton Ronni, Agostinho D. (04 pts), Slouram B. (06 pts) e Filipe Mariano (11 pts).



Fonte: www.professorexpedito.com

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Notícias do site www.probasquete.com.br

Notícias

01/04/2009 - CENTRO-OESTE NO BASQUETE: RONDÔNIA TEM SITE EXCELENTE, EXCLUSIVO PARA BASQUETE. E TEM MAIS...

Distante dos grandes centros do Brasil, um centro de grandes amantes do basquete está em Rondônia.

A capital , Porto Velho, prepara-se para ter em seu território o projeto social da Eletrobrás, o Basquete do Futuro. Isso ocorerá nesta quinta-feira, 2 de abril.

Dezenas de atletas e amantes do basquete inscreveram-se, para este evento que terá a presença do supervisor de seleções femininas da CBB, Antonio Carlos Barbosa.

O mais interessante é ver a agilidade do presidente da Federação Rondoniense de Basketball, Edilson França, que alem de mover-se por várias capitais e nas comeptições internacionais, valoriza colégios e jovens, para alinentar o futuro do basquete em seu estado.

Sendo uma das vozes de mente aberta neste basquete brasileiro, o Sr. França, exige a igualdade do peso do voto de cada estado.

Claramente a favor das mudanças no cenário do basquete brasileiro, uma das suas claras vocações, é a de gerar programas exemplares de inclusão de jovens e crianças a este esporte.

Vale a pena conferir os seguintes endereços:

http://basqueterondonia.blogspot.com/ e o excelente: http://www.professorexpedito.com/

Força Rondônia!

FINAL DO JUVENIL MASCULINO

NOTÍCIAS




Mais uma vez, brilha a estrela do Alisson Macedo nº 9 do Barão do Solimões. No 1º/3 Play-Off, jogo contra o Colégio Objetivo, válido pela Final da 4ª Copa SECEL de Basquetebol Juvenil Masculino, uma realização da Federação Rondoniense de Basquetebol - FRB. Com 21 pontos deste jovem atleta (Alisson) que acabou de sair da categoria infantil defendendo o Município de Guajará Mirim. A equipe do Barão que além de contar com a Dupla DANE (Danilo e Neto), agora passa a ter mais um nome de referência, que é: ALISSON. A vitória da equipe do Barão do Solimões deu-se nos 2 primeiros quartos, onde foi construído a diferença que deu tranquilidade para administrar durante todo o jogo. Placar do Jogo: BARÃO 84 X 56 OBJETIVO (21x06, 29x16, 22x19 e 12x15)








A equipe do Barão jogou com: Adson Higor (02 pts), Rômulo Santos (07 pts), João Marcos (06 pts), Fernando Nascimento (04 pts), Alisson Macedo (21 pts), Danilo Monteiro (17 pts), Bruno (02 pts), Thiago. Alexandre (12 pts), Paulo Henrique, Osvaldo Neto (13 pts)e Pedro Henrique.








A equipe do Objetivo jogou com: José Neto (08 pts), Celso José (04 pts), Bruno César, Joaquim Candido, Tarik Souza (08 pts), Algenir Aguiar (06 pts), Matheus Rabelo, Luan Santos (02 pts), Thales Souza (05 pts), Paulo André (02 pts) e Matheus Ayrick (21 pts).







A equipe do Dom Bosco jogou e venceu o Instituto Maria Auxiliadora no 1º/3 Play Off da Decisão de 3º Lugar. Placar DB 57 x 32 IMA (14x05, 16x14, 15x04 e 12x09). DOM BOSCO jogou com: Luis Felipe (04 pts), Marcos Augusto, Carlos Ferreira (01 pt), Paulo Vitor (06 pts), Hugo Miguel (02 pts), Felipe Amaral (02 pts), Lucas Duarte (06 pts), Daniel Leite, Anfré Lincoln (02 pts), Fueth Mourão (08 pts), Nélio (12 pts) e Daniel Augusto (14 pts).








O IMA jogou com: Tiago (02 pts), Túlio (01 pt), Marlon, Aron, Bráulio, Anderson (06 pts), Iago Chassot (02 pts), Lucas, Nilton, Agostinho (03 pts), Slouram (04 pts) e Filipe Mariano (14 pts).








Neste Sábado (04.04.09), na Quadra da Escola Barão do Solimões, Ás 15:00 horas 2º/3 Play-Off, Decisão de 3º Lugar entre o Colégio Dom Bosco e o Instituto Maria Auxiliadora e Ás 16:30min, o 2º/3 Play-Off da Decisão da 4ª Copa Secel de Basquetebol Juvenil Mascuino, entre o Colégio Objetivo x Escola Barão do Solimões. Acontecerá um duelo de gigantes (Matheus x Neto), não percam!!!
Melhor de 3 Play-Off, o Barão sai na frente (1 a 0) - Dec. de 1º
Melhor de 3 Play-Off, o Dom Bosco sai na frente (1 a 0) - Dec. de 3º

segunda-feira, 30 de março de 2009




JOGOS DO CAMPEONATO JUVENIL MASCULINO E FEMININO


31/03 (Terça Feira) Local: Barão do Solimões


18:30 DOM BOSCO X I.M.A - MASCULINO

20:00 BARÃO DO SOLIMÕES X OBJETIVO - MASCULINO (FINAL)



JOGOS DO CAMPEONATO JUVENIL MASCULINO E FEMININO


06/04 (SÁBADO) Local: Barão do Solimões


15:00 DOM BOSCO X I.M.A - MASCULINO

16:30 BARÃO DO SOLIMÕES X OBJETIVO - MASCULINO (2º JOGO DA FINAL)

Final do Juvenil Feminino

NOTÍCIAS




A equipe Juvenil Feminina de Basquetebol do Colégio Dom Bosco, comandada pelo Técnico Pedrão, manteve a tradição, fez valer o favoritismo e sagrou-se CAMPEÃO, vencendo a Equipe da Escola Barão do Solimões por 45 a 34, num jogo que se tornou emocionante no último quarto, onde a equipe do Barão, após perder os três primeiros quartos, conseguiu ser superior e vencer o 4º quarto, mas não foi suficiente para vencer o jogo. Parciais do jogo (1ºQ - DB 14x 04 BS, 2ºQ - DB 11 x 08 BS, 3ºQ - DB 13 x 06 BS, 4ºQ - DB 07 x 16 BS).

O Técnico Pedrão, vem desenvolvendo um trabalho muito bom, está conseguindo fazer a renovação do quadro de atletas e mantendo a hegemonia no Basquete feminino a mais de três anos.

O Técnico Samuel Johnson, nestes últimos três anos vem fazendo um trabalho também significativo dentro do Estado de Rondônia no basquete feminino, aos poucos está se aproximando e fazendo neste ano jogos contra o Colégio Dom Bosco, praticamente equilibrado. A Escola Barão do Solimões teve neste ano (2009) reforços da Escola Flora Calheiros.










A equipe da Escola Barão do Solimões, anfitriã deste campeonato "4ª Copa Secel de Basquetebol Juvenil feminino, foi um adversário digno, jogou sempre buscando o resultado positivo, mas a equipe do Colégio Dom Bosco com um conjunto muito entrosado dificultou e não possibilitou que a reação do Barão tirasse-lhe o título.










A equipe Juvenil feminino de Basquete da Escola Flora Calheiros, com técnico novo, Prof. Hudson Nascimento, vem mostrando uma geração promissora de grandes jogadoras para futuramente integrarem a Seleção de Rondônia, todos os seus jogos contra as equipes do Barão e Dom Bosco, foram jogos não muito fáceis como eram anos atrás. Parabéns a Equipe do Flora Calheiros que conquistou o 3º Lugar da "4ª Copa Secel de Basquetebol Juvenil feminino". com uma vitória de placar "elástico" contra a Escola João Bento. Parciais do jogo: (1ºQ - FC 14x 02 JBC, 2ºQ - FC 18 x 02 JBC, 3ºQ - FC 19 x 00 JBC, 4ºQ - FC 21 x 03 JBC). Placar final 72 a 07.










Nesta Terça (31.03.09), na Quadra da Escola Barão do Solimões, Ás 18:30 horas 1º/3 Play-Off, Decisão de 3º Lugar entre o Colégio Dom Bosco e o Instituto Maria Auxiliadora e Ás 20h00min, o 1º/3 Play-Off da Decisão da 4ª Copa Secel de Basquetebol Juvenil Mascuino, entre o Colégio Objetivo x Escola Barão do Solimões. Acontecerá um duelo de gigantes (Matheus x Neto), não percam!!!

domingo, 29 de março de 2009

Hortência “convoca” time de estrelas para inauguração centro de excelência

Hortência “convoca” time de estrelas para inauguração centro de excelência

Evento vai reunir em Curitiba Cafu, Magic Paula e Maurren Maggi. Projeto deve atender aproximadamente 6 mil crianças e adolescentes

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Um time de craques do esporte nacional estará em Curitiba para prestigiar o lançamento oficial do Centro de Excelência do Basquetebol. Convidados pela Rainha do Basquete, Hortência Marcari, os pentacampeões mundiais de futebol Cafu e Juninho Paulista, a medalhista de ouro no salto em Pequim-08 Maurren Maggi, o ex-judoca medalhista olímpico Rogério Sampaio, o ex-jogador de vôlei Bernard, o comentarista da TV Globo Caio Ribeiro e o ex-guitarrista da banda RPM Fernando Deluchi já confirmaram presença.

Hortência, presidente de honra da Federação Paranaense de Basketball (FPRB), selecionou Magic Paula, com quem brilhou na seleção brasileira nas décadas de 1980 e 90, para participar do evento programado para às 14h de sexta-feira (27), no ginásio esportivo da Praça Osvaldo Cruz, no Centro de Curitiba. “Todas essas personalidades mostram que o basquete brasileiro tem prestígio. O que a gente precisa é investir em novos talentos”, disse Hortência, por telefone, à Gazeta do Povo Online.

A preocupação da ex-jogadora tem a ver com o mau momento vivido pelo basquete feminino. Segundo ela, a fraca campanha na Olimpíada de Pequim, em 2008, quando o time brasileiro não passou da fase de classificação, é reflexo do momento de crise pelo qual o esporte atravessa no país. Hortência lembra que Janeth, que atuou na WNBA, nos Estados Unidos, herdou sozinha a responsabilidade de manter o basquete feminino no topo, após a conquista do Mundial da Austrália, em 1994. “Por isso, precisamos de novos talentos, trabalhar com a carinho a base, pois isso nós dará condições de no futuro brigar por alguma coisa”, explicou.

Genética coloca Paraná na rota do Basquete

O fator genético foi uma das razões apontadas por Hortência para a realização do projeto de criação de centros de excelência do basquete no Paraná. Segundo ela, os jovens paranaenses crescem e se fortalecem mais fisicamente,o que ajuda na prática do esporte. “Os paranaenses têm concentração e disciplina muito intensos. No basquete isso também é importante, não é apenas a capacidade física que conta,” lembrou a Rainha do Basquete, que costumava respirar fundo antes dos arremessos livres nos tempos de jogadora.

Para transmitir tudo que sabe, ela está desenvolvendo o Método Hortência Marcari para uniformizar o ensino do basquete. O método, ainda em fase de adaptação, deve atender aproximadamente 6 mil crianças e adolescentes em 34 núcleos. O projeto abrange meninos e meninas de Curitiba e região e conta com o apoio da prefeitura municipal da capital paranaense.

Fonte: Gazeta do Povo

quarta-feira, 25 de março de 2009

NBB: o jogo das estrelas e o veto da Globo, por Wlamir Marques

Repassamos noticia veiculada no site DRAFTBRASIL.

NBB: o jogo das estrelas e o veto da Globo, por Wlamir Marques

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NBB: o jogo das estrelas e o veto da Globo, por Wlamir Marques

Como foi prometido, estou aqui escrevendo sobre o evento programado pela LNB nos dias 21/22-03-09. Foi dado o nome de Jogo das Estrelas mas tivemos tambem ali um encontro de técnicos no sábado e o festival de enterradas e de arremessos de 3 no domingo além do referido jogo. Compareci ao encontro dos técnicos no sábado e muitas coisas foram discutidas e muitas sugestões apresentadas. Fui convidado a participar afim de externar a minha opinião sobre a NBB. Sendo assim tive a oportunidade de falar ao final do encontro após ouvir atentamente todos as manifestações e controvérsias, deixando claro que não estava ali para agradar a ninguém e muito menos para dizer amém a tudo e a todos. Disse da minha insatisfação com o nivel técnico da competição entre outras tantas considerações, deixando muito claro que para o basquete brasileiro melhorar seria necessário uma grande revolucão e transformação em todos os nivéis, sejam administrativos, técnicos e táticos . Apresentei os motivos dessas minhas palavras e não houve qualquer voz contrária . Falhamos no trabalho de base e aqueles técnicos presentes reconheceram por unanimidade esse tipo de problema que assola o basquete brasileiro. Ali eram técnicos que trabalham com o produto final e estão recebendo jovens muito despreparados para assumirem grandes responsabilidades, tanto está que, dificilmente apontaremos ao final algum grande destaque revelado nessa competição. No meu modo de ver foi um encontro que deverá repetir-se mais vezes devido a sua importância, logicamente não pela minha presença, mas pelo que foi discutido e debatido. Me preocupa o fato da distância enorme que existe entre o discurso e a prática nesse país, deixando claro essa minha preocupação a todos. Me preocupa também o fato da NBB ainda estar na dependência da chancela da CBB e estar amarrada às exigências da Rede Globo como foi mostrado naquele evento onde a organização deixou a desejar, motivado pela transmissão ao vivo.

Quem esteve presente no ginásio do Maracanãzinho com certeza não deve ter entendido nada do que estava acontecendo até porque nada foi explicado, assim como a longa espera e a mistura de acontecimentos não foram justificados. As enterradas foram interrompidas para dar o inicio dos chutes de 3 e com isso perdeu-se a continuidade e a sequência dos interesses. Não sei se esse problema foi passado na transmissão da TV, mas quem lá compareceu com certeza não estava entendendo nada e muito menos os motivos . No meu modo de ver, o festival foi fraco . Nas enterradas percebemos todas muito óbvias e algumas muito comuns, destacando-se aquelas que porventura saíssem do trivial e mostrassem algo diferente do que nos acostumamos a ver. Achei justa a premiação ao campeão e ao vice. Naquilo tudo que foi mostrado tanto o Toledo (Araraquara) como o Jorginho (Assis) mereceram esse destaque. Esperava-se muito mais de alguns especialistas, mas na hora H falharam e não conseguiram acertar o tempo de bola ou do passe para o arremate final. Em seguida tivemos o “Jogo das Estrelas” que de jogo não teve nada. Nesses eventos o jogo fica mais com características de exibição do que de confronto, com isso as jogadas de efeito aparecem e no final chega-se à conclusão que não poderia ser diferente, tinha que ser daquela forma mesmo. Não dá para destacar esse ou aquele jogador como o melhor ou o pior porque as substituições necessárias e óbvias não nos deram de forma muito clara essa visão. Ninguém individualmente me impressionou tanto que possa ser eleito o MVP como sempre ocorre nesses eventos, a não ser as enterradas e as pontes aéreas com alguns passes fantasiosos e de muito efeito. É importante destacar nessas horas que no basquete de hoje não faltam qualidades aos jogadores brasileiros, a liberdade de ação não libera a mesma adrenalina e o jogo flui, é uma pena que no basquete exista a defesa e é sempre por aí que a maioria se perde.

( Vou continuar , preciso escrever o próximo tópico , é pessoal ).

Muito bem , deixei esse tópico em separado e como disse no anterior é pessoal. Em primeiro lugar é necessário dizer que eu fui convidado pelo Presidente da LNB, o Kouros. Uma pessoas íntegra , ex-presidente do Minas T.C., colocado no lugar certo e no momento certo Agradeço a ele o convite e as suas manifestações de respeito e carinho com relação a mim, esperando que ele tambem tenha sentido o mesmo com o tratamento que eu lhe dediquei. Anteriormente fui convidado também para fazer parte do grupo de jurados para o festival de enterradas, já que nas bolas de 3 isso é dispensável. No sábado a tarde fui procurado pelo Presidente Kouros, que, de forma muito cavalheiresca, me comunicou da minha impossibilidade de participação nesse evento ao ser impedido pela Rede Globo, segundo palavras a ele dirigidas pelo diretor de esportes da emissora. Ele foi muito polido ao me comunicar tal decisão com receios de me magoar ou que eu pudesse ter qualquer reação de desagrado. Confesso que nada me estranha, acho que cada um cuida de si e faz o que quiser da sua vida. O diretor da emissora tem lá os seus motivos para tomar essa atitude. A primeira expressão que veio à minha cabeça foi de veto ao meu nome ou à minha figura, porque ao aparecer poderiam estar me associando à Espn Brasil. O Kouros acha que não foi um veto, foi apenas um pedido, mas que outra palavra eu poderia utilizar? É claro que o Kouros teria que aceitar o pedido da Globo, afinal eram eles que mandavam naquele evento. Aí eu pergunto: é um veto ou não? Falo com sinceridade, isso não mexeu comigo em nada, nem me preocupei com isso. O Kouros sim estava muito preocupado, mas eu o tranquilizei dizendo que isso pouco importava pra mim e que ele ficasse tranquilo. Meus amigos, fiquei surpreso. Juro que eu não sabia que incomodava tanto à poderosa Globo. Devo ser uma pedra no sapato deles. Até parece que eu sou bi-campeão do mundo vestindo a camiseta da Espn Brasil.

Não tenho mágoas desse fato , estou é muito feliz. Abs.

Wlamir Marques

Globo: parceira do NBB, inimiga do basquete

Repassamos noticia veiculada no site DRAFTBRASIL.

Globo: parceira do NBB, inimiga do basquete

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Globo: parceira do NBB, inimiga do basquete

Eis que a Globo ataca novamente. Avisávamos, antes de tudo, mas parece que só dizem nos ler pra tentar estabeler uma política de boa vizinhança. O debate que deve ser debatido ninguém que ocupa as fileiras que decidem as coisas da LNB toma a frente.

Como ler o artigo em que Wlamir relata a tremenda falta de educação com a qual a LNB o tratou e achar que é tudo normal, ação corriqueira dos tempos em que a disputa por audiência vale mais que a dignidade?

Pois ao basquete não restou nem audiência, nem dignidade.

O mais duro é que a ação é apenas um sintoma do quão entregue está o nosso esporte à poderosa emissora - as lamentáveis respostas às boas perguntas de Fábio Balassiano em seu blog mostram o quanto a concepção servil de Kouros o incapacita de olhar para além do contrato de vassalagem que a modalidade que amamos estabeleceu com a Globo.

Destratar uma lenda viva não é o sinal dos tempos: é o reflexo, é a poeira depois da barbárie. Wlamir foi vítima da miserável condição de coitado em que o nosso basquete se encontra. Trocamos a dignidade por quinze segundos de fama (aparecer em rápidos flashes depois do amistoso de futsal entre Brasil e Argentina). O fato aparentemente inofensivo do último final de semana vai entrar para a História como componente odioso dos nossos dias, expoente de um período em que o esporte da bola laranja se prostrou por migalhas e negou um dos maiores vencedores do basquete brasileiro de todos os tempos.

No lugar de Wlamir, Pedro Bial.

Um dia, quando, no futuro, for contada a tentativa de retomada do basquete brasileiro no final na década dois mil, vão contar que o desespero de nossos dirigentes era tão grande, tão absurdo e tão mesquinho que preferiram uma apresentação de menos de 10 minutos no domingo global do que manter a dignidade e honrar um compromisso e homenagem pré-estabelecidos com o maior jogador brasileiro de basquete de todos os tempos, bem como todos os fãs e amigos deste grande sujeito.

Se Wlamir é bondoso demais para se chatear, nos chateamos por ele. Wlamir Marques entra na lista negra da Globo. Ao meu ver, vale mais que um Prêmio Nobel.

Guilherme Tadeu de Paula

Editor do Draft Brasil

domingo, 22 de março de 2009

Projeto Basquete do Futuro (CBI)



Dia 02 de Abril, próximo, acontecerá na Quadra do Colégio Dom Bosco de Porto Velho, às 17h00, o laçamento do Projeto Basquete do Futuro em Rondônia.
Este projeto é uma parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB)e da Federação Rondoniense de Basketball (FRB), conta com o apoio do Governo do Estado de Rondônia (SEDUC), Prefeitura Municipal de Porto Velho e das Escolas "Araújo Lima", "Petrônio Barcelos", "Colégio Dom Bosco", e com patrocínio da Eletrobrás.
O evento contará com a presença do Supervisor de Seleções Femininas da CBB, Antônio Carlos Barbosa. Após a Cerimônia de lançamento do Projeto, será oferecido um Coquetel para a impressa.

sábado, 21 de março de 2009

Paraná também vota em Carlos Nunes - Por Fábio Balassiano


Conforme o leitor Daniel já avisou, Paraná também anunciou o voto em Carlos Nunes (foto) na eleição da CBB, assim como Rondônia também havia feito neste blog. De acordo com Amarildo Rosa, presidente da Federação Paranaense, o candidato da oposição terá o apoio de outras quatro federações.

''Existem alguns receios por parte delas (federações), mas o mais importante é que o movimento mostra força e busca novas alternativas para o esporte no país, que precisa ser renovado'', afirma ao site.

Resta saber qual será o contra-ataque de Grego, que, evidentemente, todos sabemos que existe (o Norte foi apenas um dos exemplos). E, vamos combinar, apoios de eleição todos sabemos com funciona, né...

Tabela de Jogos Campeonato Juvenil Masculino e Feminino


JOGOS DO CAMPEONATO JUVENIL MASCULINO E FEMININO


24/03 (Terça Feira) Local: Barão do Solimões


18:30 DOM BOSCO X OBJETIVO - MASCULINO (SEMI FINAL)

20:00 BARÃO DO SOLIMÕES X I.M.A - MASCULINO (SEMI FINAL)



JOGOS DO CAMPEONATO JUVENIL MASCULINO E FEMININO


28/03 (Sábado) Local: Barão do Solimões


15:30 FLORA CALHEIROS X J.B.C - FEMININO

17:00 BARÃO DO SOLIMÕES X DOM BOSCO - FEMININO (FINAL)